digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, junho 19, 2007

Tempo rápido

O tempo por vezes acelera-se e a cabeça pende para a frente. As vozes dos espectros alvoroçam-se e há uma música doida que se escuta na alma e quer fazer dançar e festejar o corpo. Não importa se o tempo corre feliz ou triste, há momentos onde vai mais depressa.
Sim, é loucura. É de loucura o tempo que perde a medida. Sim, há sempre dor, mesmo quando há felicidade no momento, pois virá ardor do descontrolo e pela perda do prazer. E ainda há a ira, toda de vermelho.
É sempre de dançar o momento em que o tempo muda a forma. Há um endoidecer pelo corpo e a alma que não se desapega e cega pelos ouvidos. Sim, será dor. Será sempre dor.

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