digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
terça-feira, junho 12, 2007
Qualquer outra flor, uma que arda
Não quero estrelícias nem outras flores de canto, pois reneguei todas as de fino recorte e quero apenas as que se pareçam com frescura e virgindade.
Da estrelícia recuso o canto fino e esguio como um sopro insuportável e o fingimento de objecto escultural, metálico e frio, perfurante quase como uma arma.
Não quero estrelícias, porque cantam demasiado. Não nego que sejam belas, essas flores. Reconheço a musicalidade do seu lamento. Mas, estrelícias não quero!
Dêem-me uma outra qualquer flor, mesmo não apreciada, mesmo feia e desajeitada, e tê-la-ei na casa do casaco. Uma outra flor qualquer que não brilhe de braços abertos como uma estrela viva. Quero uma flor que arda, não uma que cante! Uma outra flor qualquer, uma estrelícia é que não!
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3 comentários:
Ofereço-te uma Gerebera ;)
E eu uma margarida, bem amarela. Ou uma rosa bem vermelha. Ou um cravo... ;)
Ena, tantas flores!
Não divulgo as preferidas.
ihihihih
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