digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
quarta-feira, junho 27, 2007
Não creio
Não sou dado a fantasias nem a ilusões. Só acredito em pedras. Não acredito em anjos, apenas nos que têm asas azuis. Só nesses, porque as plumas podem desaparecer na beleza do céu e têm a cor mais sublime, a que só um anjo usaria. Quanto a tudo mais, não creio. Sei, porém, que as fadas não vivem nas cidades. Não só não acredito em nada fora do palpável e tangível como desconheço muitos dos mistérios dos sábios obscuros: não faço a mínima ideia de como se reproduzem os gnomos, os duendes e os elfos. Mas o que importa, se neles não creio. Já me bastam os anjos de asas azuis.
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