Fevereiro foi ontem. O mês não me sai da cabeça. Se pudesse refazia-o todo. Como posso desejar viver amanhã?
Quando a minha loucura se amarra a ti há um naufrágio. Não há farol para avisar a chegada da linha de costa, tão breve e segura, nem a proximidade dos rochedos.
Sinto uma respiração aos pés da cama e outra na cabeceira. Há duas pessoas neste quarto. Vivem-se duas vidas. Por vezes uma só. Por vezes num só corpo. Um corpo feito de suor e gemidos. Agora está cada um separado por um fino muro de indiferença.
Como posso viver amanhã se não sei viver hoje?
2 comentários:
só uma interrogação?
Na verdade são duas. Ora conte lá melhor.
Enviar um comentário