digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, junho 17, 2007

Pausa

Falta ingenuidade para a felicidade. Entra-se na febril procura da novidade e fica-se confuso. Reconheço:

- Não sei distinguir uma fotografia duma pintura.

Questiono-me frente a objectos e desafio-me em conceitos e cantigas.

- O que é afinal a felicidade? Nada vai restar dos corpos depois desta vida e haverá, talvez, uma lembrança.

Depois de muito tempo o universo irá encarregar-se de mandar toda a arte para o lixo. Falta ingenuidade para a felicidade.

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