digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, maio 24, 2007

Humana tragicomédia

Deus, na sua divina sabedoria e perfeição, parece esquecer-se de mim. Marimbo-me nele. Sei que existe e levo a vida como se ele estivesse ausente. Se ele nada me dá, eu também não lhe falo! Não sei o que virá a seguir nem o que se esconde atrás da realidade. Se a fé é um mistério, se a vida é um mistério, que se brinque ao quarto escuro. A minha vida é uma tragicomédia. Divirto-me horrores!
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2 comentários:

sa.ra disse...

a "culpa" é de Nietzsche...

"Deus morreu e deus é o infinito", disse Mehdi Belhaj Kacem.

"Se deus morrer, o infinito é-nos negado"

gosto dos dois: de Nietzsche e de Mehdi Belhaj Kacem. Ambos estão o reflexo do tempo.

beijinho
dia muito feliz!

João Barbosa disse...

tem muitos dias. tem dias muito felizes.
beijos