digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
domingo, abril 08, 2007
Retrato
Sou e sou o meu oposto. O direito e ainda o meu inverso ou avesso. Não sou eu que estou errado, mas os outros que o estão a meu respeito. Sou o mesmo inteiro como partido, sólido, líquido ou gasoso. Sou a pele, o golpe, a erupção de sangue e o que nada se vê. Os outros podem até conhecer-me, mas eu limito-me a ser.
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2 comentários:
mas eu limito-me a ser... e sou como sou e não sou o que quero ser.
Lia
limito-me a ser a qualquer coisa que eu seja...:)...lindo!
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