Os dias tristes não têm de suceder aos felizes e, assim como assim, há dias que não são nem uma coisa nem outra. Há cadernos lisos, de linhas, quadriculados e milimátricos. Em todos eles pode escrever-se o que se quiser: confissões e desbafos, poesia e prosa, política nacional ou internacional, assuntos de sociedade, coisas de menina ou brutalidades de rapaz, fantasias várias e imaginários ricos ou pragmatismos pobres. As palavras podem mostrar-se ou ficar guardadas, publicitadas ou fechadas num grupo restrito de amigos. Há dizeres com traquinices e outros que a tendo não têm maldade. Há blocos ilustrados e outros secos de imagens. Há os que duram longos tempos e outros que vivem muitos anos. Há os que fazem falta e os dispensáveis. Há os que se querem ir e se forem deixam muitas saudades e outros que ninguém dará por eles.De todos esses há um que se perder vou guardar muita tristeza, o blog de Calvin... São muitas horas de muitas semanas de um ano a lê-lo com ternura. As plavras de Calvin são ilimitadas nos afectos. É uma janela para mais do que palavras.
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