digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Dualidade

Mais um dia assim. A mesma ingenuidade sem fuga. O mesmo amor por desfolhar. Entre o abandono e a dádiva, uma vaga dor, uma vaga alegria. Toda a incompreensão, como um sonho. O brilho dos olhos e o peso impensável.
O que fazer? Desfazer o enredo desse amor, como se tudo tivesse sido um engano. Mas não se engana o passado. O que fazer? Desfazer a vida, porque o amor é tudo quanto vale a pena viver. Mas pode esquecer-se a alegria?

Nota: Será que alguém aprecia pintura Pré-Rafaelita?

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