digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Pentágono de amor

Sonhei que te amava novamente. Não te amava só a ti. Amava sem segredo todas as outras que já amei e todas me retribuiam o afecto sem ciúme.
Se uma me dava o doce da pastelaria, outra servia-me vinho fino. A mais nova arfava-me ao ouvido e a mais velha trazia o odor dos citrinos. A que sobra abraçava-me de olhos abertos.
Sonhei que te amava novamente, sem segredo. Não só a ti, mas a todas as que amei.

1 comentário:

Folha de alface disse...

"ganda maluco" ;)