digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, julho 06, 2006

Kronenbourg 1664

Tantas vezes digo que não gosto de cerveja, que ainda acredito nas minhas próprias palavras. Em Portugal esta bebida significa Sagres e Super Bock, e dessas não gosto. Por isso, gasto-me a afirmar o meu desgosto com a cerveja.
No entanto, não é verdade e ainda ontem não hesitei em escolher e beber com gosto três, sem pensar na habitual antipatia que usualmente patenteio. Porquê? Porque onde fui tinha bebida feita a meu gosto. Até assumo que há muitas cervejas que me aprazem. Simplesmente não as há por cá ou não é fácil encontrá-las.
A Joana nasceu ontem e fui celebrar com o pai babado, o João, e outro amigo, que aqui na net é conhecido por Inspector Closeau, para a Cervejaria da Trindade. Enquanto eles se atiraram às canecas de Sagres eu enlevei-me com a Kronenbourg 1664.
A Kronenbourg 1664 é uma cerveja do tipo pilsener (tal como a Sagres e a Super Bock) muito leve e fina na boca, de gosto muito suave e delicado. A sua cidade de origem é Estrasburgo, na Alsácia, e o número deve-se à data da fundação da destilaria por Jérome Hatt. Não é a melhor cerveja que já bebi, mas dá-me muito prazer bebê-la... para mais quando o pretexto é brindar ao nascimento da filha dum amigo!

6 comentários:

Folha de alface disse...

o q por aqui se vai aprendendo..sempre mais um pouquinho em cada post :)

Anónimo disse...

há uma cerveja que se dá pelo nome de Walsteiner (algo semelhante a isto) que é de facto muito boa. Não podemos descurar a Guiness preta que é sempre uma agradável surpresa. A coronna (mexicana) com o habitual limão no gargalo da garrafa fica fantástico. Johnny tens de celebrar mais nascimentos com outras cervejas...

João Barbosa disse...

alfacinha: definitivamente, deixas-me sem palavras...

menina do chá: é verdade que há muitas mais cervejas e não preciso de nascimentos para as provar nem conhecer. A walsteiner é uma boa cerveja. Já as mexicanas Corona e a Sol são agradáveis, mas não me enchem as medidas... deixam-se beber. sabes, prefiro as cervejas mais robustas e complexas, como as belgas de abadia ou as trapistas.

Anónimo disse...

Hoje não digo mais nada, estou a curar as nódoas negras dos pontapés que levei...snif, snif :(

perdida em Faro disse...

João BArbosa enfim um acordo tácito...vou para LOndres no domingo (preciso urgentemente de um sopro de londres) mas volto logo na 5feira. DE qualquer forma o que te queria dizer é que há uns pubs muito giros junto ao rio onde costumava ir com uns amigos e devendo passar por lá nesta minha curta estadia, um dos meus goles de cerveja Kronenberg será para ti.
Corona ou Sol, sim bebem-se e apesar de se dizer serem melhores com lima, eu sou adepte do limão e do sal no gargalo. Quanto às de abadia, deixo uma recfomendação para a fantástica Leffe.
Beijos gelados e com muito gás.

João Barbosa disse...

boa viagem para Londres e bons goles de beer!