Seda, pérolas e Champanhe. Bombons, jantar à luz das velas, jóias e surpresas. Ai! Champanhe! Champanhe! Fico ébrio com Champanhe como qualquer corista, como qualquer menina coquette. Basta-me uma taça. Por mais que me diga que os copos em tulipa prolongam a vida das pérolas, prefiro a elegância discreta e aristocrática das taças. Fico ébrio tão facilmente com Champanhe. Digo tudo, toda a verdade. Respondo a tudo o que me perguntam. É um soro da verdade, o Champanhe.
A seda pouco me seduz e acho-a até desajustada a um homem, apenas digna da beleza duma mulher. As pérolas não tocam a pele dos machos, exceptuando quando estes as colocam em torno do pescoço que querem ornamentar. Por melhores que sejam os bombons, o chocolate é apenas chocolate e embora alguns tenham dignidade, os mais elevados não estão no nível dos olhos do vinho elevado, quanto mais dum Porto, dum Tokay ou dum Champanhe. As jóias sim, têm dignidade, mas não têm alma e os jantares, mesmo os à luz das velas, só são memoráveis se dignamente acompanhados por um vinho. Os vinhos falam por si e os Champanhes... esses são tantas vezes celebridades. E eu, fico ébrio com tão pouco...
1 comentário:
Pois a mim, o dito dá-me sempre ressaca. Mesmo quando é bom. Das duas uma: Ou é das bolhinhas, ou então sou alérgica.
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