digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, abril 15, 2006

Zum!

A vida passa a correr com dias lentos. Ainda agora é ontem e já estamos amanhã. Novamente sábado. O que gosto do sábado! É o dia dos meus afectos. Sou mimado e festajado ao ao sábado como em nenhum outro dia. Fico nervoso ao sábado. Quero que este dia nunca passe, porque é confortável e quentinho na alma. Passa sempre veloz, salta para domingo e a semana arrasta-se veloz até ser sábado, feliz sábado. Gosto de ti, sábado. Dia cheio de tudo, sábado.
A vida passa a correr com dias lentos e quando sábado está a terminar... por volta das cinco da tarde... fico feliz e abandonado, mas empanturrado de sábado e de afecto. A vida passa a correr com dias lentos e já é outra vez sábado. Feliz sábado.

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