digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, abril 27, 2006

Robert Doisneau


















Gosto de ti, porque és o maior poeta da fotografia. Gosto de ti, porque estás no limite do bom gosto. Gosto de ti, porque o sublime é tão simples. És tão concreto, tão banal, tão corriqueiro que impressiona onde vais encontrar tanta poesia. Não me importa que digam que ensaiaste poses, que solicitaste repetições. Importa-me o que os teus olhos viram e o com que a tua emoção se impressionou.

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