digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, abril 06, 2006

Fim do mundo em cuecas

As minhas cuecas são confortáveis. São tão confortáveis que gosto de dormir em cuecas e em casa passeio em pelota só com elas vestido. Não fosse o frio e era capaz de sair para a rua em cuecas. São bonitas as minhas cuecas.
Estou com uns quilos a mais e inscrevi-me num ginásio. Aí está um sítio onde jamais pensaria em ir só de cuecas, porque há nos ginásios quem goste de cuecas e do que lá está dentro. Que incómodo!
As minhas cuecas são confortáveis e às vezes a minha vida parece um fim do mundo. A minha vida não é tampouco o fim do mundo em cuecas!
O que verdadeiramente me importa é estar confortável. Hoje e amanhã. Sempre. Nem que fossem de aço, as minhas cuecas.

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