digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, março 29, 2006

Edimburgo

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Em Edimburgo não há mais fantasmas do que noutras cidades. Em tempos um foi o meu e noutros tempos houve alguns que levei comigo. Na última vez que lá estive, quando para lá fui com minhas carnes, não vi este céu, mas ele sempre lá esteve. O céu de Edimburgo é tão único como a luz de Lisboa! Não há mais fantasmas escoceses naqueles recantos de pedra e tijolo, nas correrias de vento frio quase nórdico que vêm do mar que se sente e não se vê. Não me lembro de chuva na Royal Mile, mas sei que é diferente a água escocesa que se deita no whisky e o calor das casas. Não há mais fantasmas em Edimburgo do que em Lisboa!

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