digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, outubro 16, 2015

As luzes

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Se pudesse mataria um fantasma, mesmo ciente da vergonha que persegue com remorsos e medo. Se conseguisse, não voltaria depois da morte, morrendo depois dela.
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Longe é uma morte passageira, desencarnar um carrossel. Sou de desesperança, de desexistir em vez de regressar.

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