
Tenho pedaços de má circulação. Tenho pedaços que nunca circularão, além do meu corpo finito. Nem mesmo pelo meu amor por ti. Mesmo quando me beijas o corpo infinito. Infinitamente transcendente, tanto amor. Porque há coisas que são só minhas e de mim não vão, mesmo quando saem para fora de mim. Por fora de mim não é fora de mim. E tu, se me amas, compreendes que nunca irei além de mim, porque, quando o fui, caí pesado e dorido em mim. Fico-me, aqui e já, à espera que nunca te aproximes de mim. Não vá eu ir além e a minha carne ficar fora de mim.
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