digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sábado, março 14, 2009

Destinos cruzados e desencontrados





















Não tenho culpa que tenha feito asneiras e agora sofra o castigo de estar voltado para o canto escuro. Se te sinto a falta, a culpa não é tua. Mas, se não me sais do coração, não te tiro da alma. Por ti ainda saio do corpo. Por não te ter posto no corpo novos corpos. Depois de desta sairmos haveremos de voltar, depois de tantas culpas, teremos de pagar, aos outros, o amor que lhes prometemos.


Negro Destino - Dino Meira

Sem comentários: