digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Garça

Uma garça em pleno voo, em ritual amantíssimo. Na árvore - as suas sombras - o ninho dos mistérios. Só se lamentam as penas perdidas sem propósitos. Não terá sido nenhuma.

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