digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quarta-feira, julho 16, 2008

Fugir

Fugir é o meu verbo. Para não fugir da vida, ir contra a morte, fujo para o ermitério. Do ermitério fujo por entrar em mim. Do coro fujo por não me ouvir a mim. Fujo de nada, só de mim.

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