digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, julho 21, 2006

Politiquices

A política é um ofício nobre. Por isso o seu exercício maldoso é censurável. Tal como os fanáticos religiosos se benzem ao escutarem a palavra diabo, pergunto-me se o cidadão não deve considerar impróprio o nome dum político incompetente ou corrupto.
As decisões políticas têm implicações práticas, por isso o político deveria sofrer consequências. A menos que o exercício se tornasse benemérito, voluntário e gratuíto.
O manguito perdeu o uso, mas a má-língua continua em voga. Talvez o país esteja perdido de todo. Na verdade ganham sempre os mesmos, mas felizmente não ganham as ratazanas radicais da esquerda que nos poriam a todos de bibe e espatifariam as contas, a economia e o país.
É engraçado como vontade popular e vontade do povo parecem a mesma coisa e não são o mesmo. É mais curioso ainda reparar a soberba da esquerda radical (PCP e BE) relativamente ao povo e à sua vontade. O contorcionismo político não é uma arte, é um asco e há valores que não têm valor nenhum, são um nojo. Ontem, quando se condenou a guerra no Líbano PCP, PEV e BE não condenaram a guerra, como só um dos lados tivesse culpa da violência. Felizmente, há tino neste país para não dar mais poder aos radicais. Infelizmente ainda há quem alinhe nas demagogias desta gente.

Nota: há um artigo sobre matéria semelhante, mas não igual, no Caderno.

12 comentários:

Folha de alface disse...

concordo c esta tua visão

Anónimo disse...

Politica aqui? fantástico..... estás a ficar turco.

Ana Fonseca disse...

rrrrrrrrr... Não comento!

João Barbosa disse...

Aninhas... porquê? é da maneira que vou mandar-te um email com o meu telefone para falarmos.
beijos

perdida em Faro disse...

Vou seguir o exemplo da Ana...não não vou!é melhor ler e pensar, reflectir.Concordo com o não aos extremismos mas daí a pensar que viveríamos espertilhados com uma política mais à esquerda? Não creio. Nunca iríamos enveredar por um processo comunista mas porque não optar por uma política mais social? Pelo menos teríamos mais cultura! Mais opções no público que aí não há desculpas para quem tem mais ou menos dinheiro!
Nego sempre o recurso à guerra, para um lado ou para o outro e acho que os partidos que referes também. ...enfim, o mundo dos sentimentos é difícil mas o da realidade humana de viver em sociedade, com direitos mas também com deveres...é ainda mais complicado.Fico-me por aqui, opções políticas ou opções sentimentais, vive e deixa viver.

Anónimo disse...

Esse tipo de radicais facciosos só servem para fazer barulho, o que tem a sua importância, visto viveremos numa democracia q.b., mas quanto mais poder têm mais demonstram a sua ignorância.
Felizmente nunca conseguiram e espero que nunca conseguirão, chegar ao poder neste país, senão é que tinhamos "o caldo entornado", adoro esta expressão!!!

Anónimo disse...

Gostei do teu Editorial, apesar de confuso! Esclarece alguma coisa.

Ana Fonseca disse...

Para que se esclareça... O "rrrrrrrrrrr" não foi um rosnar! :) É verdade que não concordo com algumas coisas do texto e que tenho uma ideologia que se aloja mais à esuqerda! Deve ler-se o meu "rrrrrrrrr" como um... "Não concordo com tudo mas ok, respeito" e o "não comento" foi um "não me apetecem politiquices!"
Já me expliquei? Amigo como dantes? Beijos

João Barbosa disse...

oh Tânia, esquerda não é sinónimo de cultura. esse é um preconceito de esquerda.

perdida em Faro disse...

OK, fiquem com a vossa sapiência de quem quer acreditar que escolhe o que quer escolher. No fundo somos iguais. Eu acredito no que acredito e sim, sou de esquerda. Sim, prefiro o público ao privado, e sim acredito que tenho um preconceito de esquerda muito grande que me diz que sim as pessoas de esquerda apoiam e procuram mais apoiar a cultura. Sim, sim e sim. Não, só dois: não sou um quadrado com olhos e não quero mais falar sobre política.
Sempre que escrevas um texto sobre política, touradas ou enfim, qualquer coisa acerca da qual eu não concorde ou melhor, sobre a qual eu discorde, opto pela atitude fascista de não conversar.
Estew espaço limita-nos à não voz, ao não cara a cara e há sempre formas diferentes de se lerem as mesmas palavras. AS entoações variam de cérebro para cérebro.
Correndo um risco, fico-me por aqui mas volto a repetir que não é por falta de argumentos. Só mesmo falta de disposição para isto assim...
Ficção, era bom que fosse ficção

Anónimo disse...

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Anónimo disse...

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