Ontem foi especial. Ontem fui especial. Hoje continuei a sê-lo. Nestes últimos dias tenho sido especial. Sinto-me especial desde que abri as páginas do Infotocopiavel e me rendi às leituras doutros autores, quase sempre impublicados em papel.
Hoje não passo um dia sem espalhar letras pelo mundo e sem recolher outras pela Terra. Recebo ternuras de gente que conheço e de pessoas de quem estou a afeiçoar-me na escuridão. Para não criar susceptibilidades digo por ordem alfabética e generalizando as sensações sacadas: refresco-me com a Alfacinha, comovo-me com a Ana Fonseca e embalo-me na toada de Calvin. Tenho mais blogues pendurados, mas são estes os que mais me têm tocado. E não se pense que não gosto dos outros, pois se os tenho expostos é porque os aprecio... apenas estes três têm-se afundado mais dentro de mim. Depois há a Carla que tem estado fora de combate e a quem jurei segredo sobre a identidade dos seus cadernos de escrita e pseudónimos, mas de quem digo que muito sabe brincar e de emocionar.
Estas são as minhas meninas e delas tenho lido tanta ternura. Umas vezes as palavras têm contornos precisos, outras vezes são manchas de cor de ver ao longe e de impressionar pela imponência, mas sempre bem desenhadas, porque feitas à medida da vontade de quem as traça. Hoje não passo sem lhes ler o destino que dão às frases.
Hoje não passo sem a ternura que me dão, mesmo quando não a dão só a mim ou quando não a dão a mim, porque escrevem para elas ou para outras pessoas. Isso não importa, porque os textos são de quem os lê.
Pela ternura das quatro meninas sou mais feliz na língua portuguesa. À ternura que me dão respondo com este ícone de Nossa Senhora da Ternura.
Sem comentários:
Enviar um comentário