Zirkadia situa-se num vale profundo, mas a terra é plana e verdejante. No passado, os seus habitantes dedicavam-se à pastorícia. Hoje o país exporta petróleo e continua a produzir carne de ovelha e lã. A água mineral é outra fonte de receitas. O termalismo e o turismo a ela associado têm tornado famoso este pequeno e pacato país.
Zirkadia é governado por um Rei bondoso que colecciona selos e é activista dos direitos dos animais. Ao domingo reza ajoelhado na Catedral do Imaculado Coração de Maria, começada a construir no século XII e terminada no século XVIII, onde prevalece o estilo gótico.
Em Zirkádia bebe-se muita água mineral, cerveja feita a partir de cevada e vinho branco com baixa graduação alcoólica. É comum verem-se homens e mulheres de mão-dada nas ruas. As pessoas cumprimentam-se com quatro beijos na cara. As palavras «bom dia» e «obrigado» são empregadas com frequência. Os Zirkadianos não gostam que lhes falem em estrangeiro. Não há grandes artistas conhecidos, no passado ou no presente, que tenham nascido em Zirkadia, pois este país sempre foi provinciano e isolado. Além da água mineral ser, claramente, a bebida preferida dos seus habitantes.
A língua Zirkadiana não é indo-europeia. Os Zirkadianos não sabem se são caucasianos e recusam qualquer tipo de racismo. Durante o período pré-histórico desenvolveu-se um tipo de escrita baseado em traços e quadrados, que está ainda hoje por decifrar e que passou para o folclore pictórico local. O que aliás não é de estranhar num país onde as férias são passadas, em regra, em termas.
Zirkadia é habitada por mais de cinco milhões de pessoas e toda a gente é benvinda e bem integrada, mas é obrigada a gostar de água mineral e a passar alguns dias das férias em termas.
Zirkadia chama-se esta imagem e roubei-a a alguém que não sei o nome. Desconheço-lhe o significado original.
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