Houve um tempo em que tive seis gatas. Não que as tivesse, mas tinha. Há a Granita e a Lioz, que não saem daqui... a menos que se abra a porta. A primeira é preta e a outra siamesa.
Depois havia a Amiguinha e a Paraquedas, irmãs de outra ninhada. Branca e siamesa. Não podiam ser mais gatas. Doidas.
Havia depois outras duas gatas bípedes: Uma gata mãe e uma gata filha. A gata mãe era bonita, mas dona dos seus petiscos e brinquedos. Por regra ronronava. A filha era a mais meiga e acho que já a tinha visto antes de a conhecer.
Um dia deixei a janela aberta e foram-se. A mãe, a filha e as duas manas. Fiquei aqui a olhar com saudades da gatinha doce que tem agora cinco anos. Estou parvo com as saudades da miúda.
1 comentário:
Este desabafo(?) faz-me lembrar uma crónica do Cáceres Monteiro, no velhor "Jornal": "Fugiu-me lá de casa uma gata". É que tinha acabado o romance com uma então colega de Redacção...
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