Estou exausto de te amar e de desconfiar que não me amas só a mim. Julgo o amor e condeno-o, culpo-o pela minha infelicidade. O meu amor tomo-o por perverso e o teu por incerto e pueril.
Entonteço quando te beijo insaciável as costas longas. Satisfaço-me nos beijos que te entrego nas pernas... chego mesmo aos pés e como-os se preciso for. Fico feliz com as risadinhas nas brincadeiras no umbigo e dos suspiros com os beijos nos seios. Gosto de adivinhar o que me dizes quando te trinco suavemente as orelhas ou quando alternadamente osculo e lambo o pescoço. Enlouqueço quando sufoco no teu recanto mais húmido e sensível. Faço tudo até ser teu. Sou só teu.
Quem me dera fosses só minha e só minhas fossem as tuas costas longas e a tua gruta dos prazeres e a tua boca dos segredos. Dizes-me que toda tu és minha. Não acredito, nunca acredito. Não to digo para que não chores ou aborreças. Nunca acredito. Uma mulher tão bela não pode ser só minha. Não pode ser de um homem só. Muito menos o pode amar. As mulheres belas não amam, entregam-se aos prazeres. Não acredito quando dizes que és só minha.
Acordo abraçado a ti, enrolado na roupa da nossa cama a cheirar aos nossos corpos, aos nossos líquidos postos para fora. Acordo abraçado a ti e tu está bela, sempre muito bela. Pedes-me beijos e eu não acredito em ti.
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