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Quando Joana Carda riscou o
chão com a vara de negrilho, tremi como os Pirenéus, sem ouvir ladrar os
cães de Cerbère. Na dúvida de ficar ou partir, esperar entre a espada e a
parede. Que façam por mim, que não pretendo ser mártir nem resgatado. Levem-me.
Levem-me. Fiquem-me. Qualquer coisa dentro doida.
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Nota: É de José Saramago a
autoria de «Quando Joana Carda riscou o chão com a vara de negrilho»,
assim como a imagem dos cães de Cerbère. A coisa doida é de Caetano Veloso.
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