digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, março 13, 2015

Muitas paredes para fazerem muitos quartos

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Não quero perceber de arte. Nem ver longos vídeos-arte. Quero muitas paredes. Fazer quartos e pensamentos para cada. Muitas paredes para pendurar, para encostar. Para não entrar. Para esquecer. Acordar inquieto para sofrer a falta de dinheiro. Para sofrer de falta de Sol e Sal. Dias repetidos, espiral relojoeira de desinteresses. Adormecer no museu e acordar inquieto. Não ter vício do cigarro nem dinheiro para o café.

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