digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
quinta-feira, março 19, 2015
Defenestrar
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Nunca voltes a fazer uma coisa destas, do peito no parapeito,
defenestrando-me do pudor, subindo a ti, às partes altas e partes baixas, e caídos
no desejo, da janela abaixo para a cama.
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