digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

domingo, dezembro 11, 2016

Sem

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Às vezes acordo morto e noutros subitamente. Caio como um avião sem querosene e nada sobrevivo e ressuscito. Às vezes é gripe e outras é impaciência e tédio, a vida como se me fosse uma ténia e incompreendendo rompendo de silêncio ou raiva gasto-me a viver o que não quero.

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