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Queria ser de todos amigo e ninguém tivesse de me perdoar.
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Creio, desgraço e insisto. Dizem estúpido e infantil. Sou
sem amor-próprio e irrelevante.
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Sou doutro sítio. Sou sem sapatos. Sou sonâmbulo.
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Às vezes inconsigo andar e noutras levitando – os mesmos
locais, na mesma vida e a mesma noite.
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Sou uma estátua de sono, inútil e irrelevante.
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Sem amor-próprio acredito num dia.
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Partirei como todos e aqui não deixarei nada e de mim poucos
querem.
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Queria ser de todos amigo.
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Dizem estúpido e infantil.
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