digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, outubro 31, 2016

Rio que correndo me afogaria

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A pele é sempre pele mas a insinuação faz os olhos verem mais e essas visões, caramelizando o tempo e o tino em redor, aquecem o sangue e o coração sobe à garganta. Inquietantemente serena, inexpressiva como o rosto do gato, és publicidade ao Inferno e ao Paraíso.

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