.
A vida passeia-me por trela curta, não me estrafego porque é
indiferente ir, ficar ou voltar. Cão sem dono e dele recebo o destino, como ateu
cego, costurando frases de incertezas peremptórias, inditas e indizíveis. Caio cão
sem dono na cruz. Ninguém ouve. Ninguém vê. Ninguém diz. Ninguém faz.
Sem comentários:
Enviar um comentário