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No escuro sob os lençóis e invisível a pele é remoinho de
cair em cores sem nome e palavras sem semântica. Além do aroma sobejante do
cataclismo e das palavras que a elas
faltam e a ele sobejam.
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Que estupidez isso da pele. Qual o tom certo se não existe
errado e ainda ao longe um nó meio engolido em silêncio.
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Que estupidez isso dos lábios molhando-se e as línguas
trocando salivas.
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Que estupidez ser-se animal.
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Que tristeza não o ser.
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