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A realidade fica algures, sei-o porque existo numa praça de
Chirico, onde a memória é como o vento e a luz, vazia sem sombras, entre o
sonho e o desejo. Sou aqui e não saio, mas às vezes vou sem partir, ubíquo e
ambíguo, ao sítio dos outros, quando acredito que existem e admito a realidade –
um lugar estranho. E não consigo.
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