digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, janeiro 23, 2015

Reticência e resistência

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Um caminho em princípio e a primeira tentação de ficar a pensar ou não pensar e voltar. Ir até à linha e, embora sabendo a verdade, saber que se tem medo dos tremendos que vivem no mar e no céu longe da terra. Ir voando tão rente quanto um barco, do incómodo ao prazer das lágrimas que voam e chegam e molham e ainda a chuva cinzenta, do incómodo ao prazer de se estar só. Mas um poiso mesmo agora…

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