digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, janeiro 23, 2015

Sem luar

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Estou escuro comendo-me de dentro para fora e fora para dentro, virando-me em digestão pesada, como as olheiras, do aperto no coração à alma de bruma e noite. Fantasma de mim assustando-me e desejando a coragem para um passo mais, o mergulho no vórtice insonoro e não saber se se volta a respirar.

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