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O meu pai dizia que a minha prima mais velha era a pessoa mais inteligente que conhecera. Digo o mesmo e não paro um instante para pensar. Desde pequeno que sei que ela percebia antes de «todos» perceberem.
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Não vinham de lá muitos beijinhos e imensos abraços, porque não era assim. E ainda bem, porque não gosto. Contudo, nunca tive dúvida do seu amor. Como um limoeiro, árvore generosa que é mãe todo ano e o seu fruto é doce não o querendo parecer.
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Nem sempre é fácil expressar a razão por que gostamos de alguém. Há lei que obrigue a justificar as emoções? A minha prima mais velha era como uma avó e eu como um neto.
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