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Antes serei pavão herói invencível diante da boa, de quem restarei
fluídico e numa espiral constritando-te seremos sensuais.
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Por ti terei a sensibilidade feminina para o amor e sargentidade
do marechal tarimbeiro. Dominar-me-ás e obedecerei submetido para o sacrifício.
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Morrendo e matando na confusão do calor, o unicorpo louco da
maravilha do princípio do mundo, decaindo desamparados no abismo, e no seu confim
é o Inferno e o Céu.
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Caídos na desgraça do fogo-de-artifício nada mais do que nos
desgraçarmos ao desmaio ainda – a perda dolorosa de chegar por fim ao fim e nesse
deleite do riso sem rir.
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Nota: Existem várias obras, de vários autores, com o
título de «Folias de Espanha». Após alguma pesquisa na internet, nomeadamente
através dos sítios Filomusica e Amazon, deduzi que a música que coloquei é da
autoria de Arcangelo Corelli. Porém, continuo com incertezas. Se alguém souber
do nome do seu autor, por favor, informe-me.
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