digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, outubro 28, 2016

Mina 9H

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As ruas perderam a noite na multidão. Ia pela calçada molhada confessando-me, ouvindo a linha de lápis nove agá, silêncio do andar educado, como se não estivesse ali e Lisboa conquistada. Ou nossa quando cortando o tempo falávamos pueris ou ponderados. Esta euforia rompe-me a melancolia.
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Nota: Dedicado a JA, SC e VR.

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