digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, março 01, 2016

Dingue-dongue

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Com um beijo toco à tua campainha, conversamos e convidas-me a entrar.
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Se há destino, que se cumpra. Se não há, que se invente.
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Não se recusa o leito a um rio.
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Não há rio que não molhe.
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Não há rio sem foz.
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Não há água que não volte.
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Podemos falar disto toda a noite.
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Inconclusindo, concordando ou divergindo, voltarei a tocar-te à porta para conversarmos.

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