digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

terça-feira, abril 14, 2015

Dormes cá?

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Então, foi assim:
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– Ficas cá a dormir?
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– Não. Não fico.
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– Por que não?
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– Porque não quero dormir contigo.
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– Que queres fazer?...
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– Dormir contigo…
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– Jantamos primeiro ou começamos na cozinha e o jantar que se queime?
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– Amanhã, pela manhã, jantamos.

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