.
Se tivesse seis anos – dez, no máximo – teria adorado ver o
eclipse. Parece que o último que se viu – ou não viu? – foi em 1999. No início
da década de oitenta, na Alemanha, ouviu-se um eclipse. Quem tinha as orelhas
apontadas para a novidade e memória sentiu-lhe o carácter de furacão e lavou a
monotonia dos olhos. Mais cor do que um eclipse solar tem de escuro.
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