digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.
quinta-feira, março 19, 2015
Buscando o azul da romã
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É tão absurdo uma romã não ser azul que procuram nos relicários
a cor das jóias. Bela que penetra a laranjeira e a emprenha e ainda esforçada não
há romã vinda da laranja nem feita de azul.
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