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Se fosse um aligator e não tremesse das mãos. Se a
respiração e o coração. Ao sair em salto te assustasses e sobre mim caísses, no
desejo inesperado e gracioso.
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Se tivesse coragem para ver a nudez. Se tivesse ânimo para
me aprochegar e revelar e com olhos de bambi e leão te embeiçasse. Sobre mim caísses,
em desejo calmo e mínimas dentadas.
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Feliz não seria, por contrariar a alma. Como luz, a nudez. Nadando
mariposa, consumindo-me em força e no estardalhaço molhado secando-te os
minimais tremelicares dos segredos.
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O reflexo da pele, última visão do sedutor desastrado. Um
grito, uma toalha, outro grito, muitos gritos, insultos – pela descoberta e susto.
Talvez um estalo ou um pontapé na essência.
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O que não faria se te visse margarida, suspirando só
no vento rasteiro. O que não faria se deixasses, pétala a pétala, soprando-te
junto ao pescoço.
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