digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, março 23, 2009

O tempo e a arte














Os dias avaliam-se e distinguem-se pelo conteúdo, aí está a sua memória futura. Não são memoráveis pela virtude da sua posição na escala da caminhada das semanas e anos. Hoje é dia de véspera. Se todos os dias são vésperas, não seria mais lógico deixar de os classificar como tal. A arte não tem dias, é uma semi-recta, como o homem, com um princípio e sem fim.
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Nota: A ilustração é uma alegoria ao tempo e à arte.

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