digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Vida de cão

Descobri que afinal não tenho para onde ir. Cá. Se não tenho essa obrigação por que hei-de de cumprir a viagem? Fico. Não vou. Vou ficando. Com as malas no carro e já saudades. Falta-me jeito para tudo, até para ir de viagem.

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