digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

segunda-feira, abril 13, 2015

Sic transit gloria mundi

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Estamos carne e comemos coisas e somos espírito e comemos coisas da carne. E não percebemos que por isso a roupa de marca e a comida de plástico e os textos de politetrafluoretileno e resta pouco fora disso, desta palavra complicada, mas sempre foi assim e até gozaram com o Camões.
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Por isso o Estado Islâmico e a Arábia Saudita e os Estados Unidos da América e a Rússia e a moralidade europeia que é hipócrita e às vezes engana, além de África e os ditadores do mundo e o Sueste asiático é a mesma coisa, não esquecendo as Américas das contradições, a China, o Japão e a Coreia – que é só boa ou só má. Por isso as palavras voam parecendo livres e apenas por cheias de vazios.
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Por isso os serviços de informações e as polícias políticas e quem assume erros no cinismo e os da voz de Deus que desfazem. Esses – ambos os dois, porque é para rir da estupidez trágica – e os da moralidade de toda a laicidade e toda a religiosidade.
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Ainda assim há gente feliz.

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