digo e o oposto, constantemente volúvel, às vezes verdade. juro pela minha alma, mais do que vinho amo a água e só me desenseda e lava, a cara, o corpo e a vergonha de ser quem não quero. os sonhos antigos são sonhos e antigos e os novos de esperar, é esta a vida a mim agarrada, se esperança existe.

sexta-feira, novembro 28, 2014

Em nheengatu nos entendemos

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Hoje fiz um telefone. A telefonista deu-me os bons dias e prosseguiu dizendo qualquer coisa que tanto podia ser ucraniano, mandê, aparai ou basco…
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Português, é que não pareceu. Com as devidas desculpas, pedi-lhe que repetisse.
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Repetiu-me em macuxi, korku, gaélico escocês ou grego antigo…
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Nem sei… avancei dizendo ao que ia, respondeu-me e entendi, entendia-a.
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Era gaga, não cantava nem entoava.
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Com voz doce encantou.
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Quem queria não estava, apontou o recado e desejou-me um bom fim-de-semana…
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Em wororan.
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Nota: Se alguém souber que é o autor ou quais são os autores deste fado, agradeço que mo comunique, para que possa atribuir os créditos.
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