domingo, abril 08, 2007

Retrato

Sou e sou o meu oposto. O direito e ainda o meu inverso ou avesso. Não sou eu que estou errado, mas os outros que o estão a meu respeito. Sou o mesmo inteiro como partido, sólido, líquido ou gasoso. Sou a pele, o golpe, a erupção de sangue e o que nada se vê. Os outros podem até conhecer-me, mas eu limito-me a ser.

2 comentários:

  1. Anónimo12:56

    mas eu limito-me a ser... e sou como sou e não sou o que quero ser.
    Lia

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  2. limito-me a ser a qualquer coisa que eu seja...:)...lindo!

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